Aulas de teatro on-line podem ser propícias a inventar novos formatos de ensino e de teatro, mas o regresso ao trabalho presencial e, sobretudo, ao encontro com o público é uma coisa muito benigna. Este é um espetáculo de reencontro.
 
Os atores dirigem-se ao público, para falar sobre as suas vidas e o que fazem quando não estão a fazer teatro. Se recorrem ao insulto, é porque querem exorcizar este mal que tem vindo a pairar sobre si. Uma catarse é isso: uma purificação, produzida através de uma descarga emocional, com vista a ultrapassar uma vivência traumática. O público também é convidado a recorrer ao insulto – para, todos juntos, ultrapassarem o trauma.
 
Dando continuidade a uma longa tradição de cooperação com a Escola Superior de Teatro e Cinema, o D. Maria II volta a receber e apresentar um dos espetáculos de alunos finalistas da licenciatura em Teatro desta escola, na Sala Garrett. Um trabalho que envolve os alunos dos vários ramos do curso: Atores, Design de Cena e Produção.
 
texto Peter Handke
encenação Jorge Andrade
tradução Maria Emília Cunha e Sá
com Carolina Ferraz, Gabriel Palhais Silva, Inês Silva, Inês Tiago Silva, Jaime Aragão da Rocha, José Marques, Laura Mendonça, Leonor Toscano, Marco Augusto, Marisa Sargaço, Nuno Alexandre Santos, Rodrigo Antunes, Tomás Barroso (alunos ramo atores)
cenografia e figurinos Irina Falco, Mariá Bombardelli (alunos ramo design de cena)
produção executiva Miguel Mendes, Pedro Carranquinha (alunos ramo produção)
direção de cena Miguel Mendes (alunos ramo produção)
design de luz e operação de som Pedro Carranquinha (alunos ramo produção)
 
equipa pedagógica ESTC
design de cena José Espada, Mariana Sá Nogueira, Sérgio Loureiro, Marta Cordeiro
produção Conceição Mendes, Miguel Cruz
gabinete de produção Rui Girão, Rute Reis
gabinete de comunicação e imagem João Meirinhos
 
parceria Teatro Nacional D. Maria II, Escola Superior de Teatro e Cinema

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