A Boca de Lobo dá a conhecer um grupo de artistas que se reúne por contaminação em cadeia e apresenta o seu trabalho, segundo a mesma vontade com que a flor que dá nome à exposição cava caminho e brota por entre fendas de muros e rochas um pouco por toda a parte.
Com base numa abordagem cenográfica, os artistas celebram o espaço como palco, e criam um ambiente onde diferentes tipos de experiências se cruzam com a arte.
As peças que integram a exposição dão-nos a conhecer histórias que se contam a partir do espaço, onde a memória individual rouba o lugar de narrador para destruir a rigidez dos factos e abraçar as incoerências que a exatidão deixa escapar.