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O Cinema na Escola | Encontro de Montagem

Data do evento
21 de Abril de 2023
Hora
10:30 - 17:30
Local
Grande Auditório ESTC & Sala António Reis
Organização
Departamento de Cinema

Este ciclo de encontros insere-se no âmbito das comemorações do cinquentenário do ensino do cinema em Portugal, organizadas pelo Departamento de Cinema da ESTC.

Trata-se de um projecto de investigação financiado pelo concurso IDI&CA (Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Criação Artística), do IPL, coordenado por Marta Mendes (código de referência do projeto IPL/2022/CE6PI_ESTC).

 

Questões colocadas à mesa

Partindo do conceito de metamorfose enquanto ser  em transformação e  o "entre" dois estados,  o da idealização e da concretização do filme, propõe-se pensar a montagem cinematográfica, no contexto das tecnologias digitais e do advento da Inteligência Artificial. 

- Que matéria trabalha hoje a montagem? 

- Como trabalha o "entre" criado pelo corte?

- Como lida a montagem com as novas concepções de imagem e som? 

- Qual o impacto das tecnologias digitais no trabalho e função do montador?

 

Convidadas

  • Francisco Moreira (montador, antigo aluno)

  • Luísa Homem (montadora, realizadora, produtora)

  • Tomás Baltazar (montador, programador)

 

Equipa da escola

  • Margarida Leitão (professora da área de montagem)

  • Manuel Guerra (professor da área de estudos)

  • Marta Almeida (aluna da área de montagem)


 

Na Sala de Visionamento António Reis, será projetado o filme «Onde Jaz o Teu Sorriso?», de Pedro Costa, a quem agradecemos todo o apoio para a realização desta sessão. Convida-se toda a comunidade ESTC a participar. As entradas são limitadas ao número de lugares disponíveis.

richard dumas

«Jean-Marie Straub, Pedro Costa, Danièle Huillet», fotografia de Richard Dumas
Programa

Notas biográficas dos convidados

 

Francisco Moreira

Trabalha em montagem e anotação desde 2008. Estudou Sociologia no ISCTE e Cinema — variante realização e montagem — na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa; colaborando regularmente com vários realizadores nacionais, como João Nicolau; Gabriel Abrantes; Susana Nobre; Leonor Noivo e Salomé Lamas, entre muitos outros, em projectos para cinema e televisão.  Em 2009 passou por Belo Horizonte, no Brasil, onde trabalhou com as produtoras Teia e Anavilhana e aprofundou especial interesse pelo trabalho na área do documentário e da observação etnográfica. ‘  Desde então, tem desenvolvido trabalho regular em documentário e ficção, em projetos com presença consistente em vários festivais de cinema, com destaque para o palmarés do Doclisboa, Festival de Veneza, Quinzena dos Realizadores de Cannes, Berlinale e Roterdão.  Participou ainda na produção de conteúdos de cariz documental, com distribuição comercial, para a RTP e realizou, juntamente com Salomé Lamas, o documentário Jotta: a Minha Maladresse é uma Forma de Délicatesse.  Em 2022 viu o seu trabalho distinguido pela Academia Portuguesa de Cinema, com o prémio Sophia de melhor montagem no projeto A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos.

 

Luísa Homem

Realizadora, montadora e sócia-fundadora da produtora TERRATREME Filmes. Frequentou a licenciatura de Ciências da Comunicação - Cinema, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Paris 8, em França. No âmbito do Programa de Criatividade e Criação Artística, da Fundação Calouste Gulbenkian, participou no curso dos Ateliers VARAN, onde realizou o documentário CARTAS DE CABO RUIVO.  Realizou dois filmes de arte no seio do LABCC - Laboratório de Criação Cinematográfica da FCSH, PINTURA S/ TÍTULO, a partir da exposição homónima de António Sena, e SHORT STORY, a partir da exposição Short Stories de Daniel Blaufuks e duas instalações OBSESSÕES AVULSO e INDIA # RUSHES; diversos filmes institucionais; uma série televisiva de 13 episódios para a RTP2 sobre Museus de Arte em Portugal, intitulada UM DIA NO MUSEU; co-realizou dois documentários AS CIDADES E AS TROCAS, com Pedro Pinho, e SÃO TOMÉ: NO TRILHO DOS NATURALISTAS, com Tiago Hespanha; realizou o filme SUZANNE DAVEAU, sobre a vida e obra de uma geógrafa; co-realizou o episódio piloto de ATLAS DE UM CINEMA AMADOR, com Inês Sapeta Dias; e realizou o filme ANIM, sobre o Arquivo Nacional das Imagens em Movimento. Colaborou na escrita do argumento de A FÁBRICA DE NADA e de AMANHÃ, de Pedro Pinho.  Como montadora, colaborou com diversos realizadores, entre os quais João Vladimiro, Inês Sapeta Dias, Leonor Noivo, Filipa Reis e João Miller Guerra, Frederico Lobo, Pedro Pinho, Tiago Hespanha, Leonor Teles, Ana Eliseu, Joana Frazão, Raquel Marques, Joana Pimenta e Adirley Queirós, Maria Mire, Takashi Sugimoto, entre outros.  Atualmente está a desenvolver o argumento de uma primeira longa-metragem, ASSIM VIVEMOS e o projecto documental ORLA.

 

Tomás Baltazar

Tomás Baltazar possui uma licenciatura em Som e Imagem pela Universidade Católica do Porto, uma pós-graduação em Montagem de Cinema e Televisão pela Escola de Cinema e Televisão Septima Ars de Madrid. Tem um considerável percurso em montagem, entre longas e curtas metragens, de ficção e documentário, com representações nos mais variados festivais de cinema internacionais e nacionais. Colaborou na montagem com realizadores como Edgar Pêra, Rodrigo Areias, Miguel Clara Vasconcelos, Raquel Freire, Aya Koretzky, André Gil Mata, João Trabulo,  Sofia Marques, Albano Silva Pereira, Júlio Alves, Jorge Quintela, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, Tiago Afonso, António Borges Ferreira, Nathalie Mansoux, Pilar Palomero, Manel Raga Raga.   Desde 2014 colabora com o festival Doclisboa, como membro da equipa de programação. Foi responsável pelo programa "Foco Grécia" apresentado na edição de 2015 e colaborou com Cíntia Gil no programa "Filmes de Correspondência- Missivas, Distâncias, Deslocações" apresentado em 2016 integrado na secção Riscos. Atualmente está associado às secções Competição Internacional e Da Terra à Lua.   É membro fundador da CORTE - Associação Portuguesa de Montadores de Cinema e Audiovisual.