SINOPSE
As mãos.
Com elas nos alimentamos, com elas escrevemos, acariciamos os nossos, indicamos o caminho e trazemos crianças pelo braço. Com as nossas mãos trabalhamos a terra, lavamos lágrimas e nelas podemos ver o futuro.
A partir da vontade de criar um objeto artístico cénico que trabalhasse e explorasse uma Dramaturgia das mãos com Atores e Não Atores, foi construido um processo Dramaturgico a volta de objetos pessoais desta comunidade conjunta.
Da mesma forma que Marina Abramovic parece ter-se inspirado nas peças telepáticas (imateriais) do artista norte-americano Robert Barry dos finais da década de 1960 para a performance apresentada no MoMA em 2010 com o artista Ulay, bem como no conto ancestral de Bunraku (The Love Suicides at Sonezaki, a peça mais amada e célebre de Chikamatsu Monzaemon, encenada em 1703 e que incluía pela primeira vez o michiyuki, ou seja, a jornada/viagem expiatória dos amantes
O que nos aproxima e o que nos afasta? Que outros de nós vêm antes de nós e connosco chegam aos lugares de encontro? Será que ainda nos encontramos nos lugares de encontro?
Texto: Rita Wengorovius _ Direção Artística | Professora Responsável
Laboratório de Teatro e Comunidade-Mestrado em Teatro | Especialização em Teatro e Comunidade.
Não Não Eu Exercício do 1º ano Mestrado em Teatro – Laboratório Teatro e Comunidade
Direcção Artística: Rita Wengorovius
Auditório João Mota (Pequeno Auditório)
Dia 8 fevereiro às 15h30 e 18h00